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SÉRGIO FERRARA E SUA MAJESTOSA TRAJETÓRIA NO TEATRO

O maior recurso de uma instituição educacional é seu o Corpo Docente. Pensando nisto, a Escola de Atores Wolf Maya, através do olhar apurado do mestre Wolf Maya, escolhe seus professores a dedo, na busca constante de ter ao dispor de nossos alunos um time de profissionais de alto nível.

Nosso time de professores é composto por artistas de importante destaque no cenário cultural. Profissionais que unem conhecimento acadêmico e experiência prática profissional elevada no Teatro, TV e Cinema. Para assim, juntos, através da troca de ensinamentos e vivências, capacitarmos nossos alunos para que também sejam destaque onde desejam atuar!!!

Sérgio Ferrara é professor, produtor e diretor de teatro. Com uma longa carreira, Sérgio dirigiu peças de grande sucesso de público e crítica, recebendo diversos prêmios (confira a lista no final do artigo). Durante essa jornada, trabalhou com grandes nomes da cena artística, como: Caco Ciocler, Leonardo Miggiorin, Maria Alice Vergueiro, Sério Roveri, Plínio Marcos, entre outros.

Em sua formação, Sérgio integrou, durante 10 anos, o CPT (Centro de Pesquisa Teatral), supervisionado pelo diretor Antunes Filho. Recebeu o Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) na categoria “Melhor Diretor” pelo espetáculo “Pobre Super-Homem”, de Brad Fraser. Foi diretor convidado da EAD (Escola de Arte Dramática/USP), onde dirigiu a peça “Vereda da Salvação”, de Jorge Andrade. Juntamente com o Grupo dos SATYROS, desenvolveu um projeto sobre a Praça Roosevelt, onde dirigiu o texto “A Noite do Aquário’, de Sérgio Roveri.

Convidado pelo Ministro da Cultura e pelo FESTLIP (Festival de Teatro da Língua Portuguesa), viajou para países africanos para dar aulas de teatro – Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Moçambique. Encerrou a viagem no Timor- Leste, na Ásia, e retornou a Portugal onde trabalhou oficinas com o Grupo de Teatro da Garagem, em Lisboa. Atualmente é o “Curador Artístico do Programa de Qualificação em Artes do Governo do Estado de São Paulo e Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado”. 

Sérgio integra o Corpo Docente da Escola de Atores Wolf Maya desde 2008, como professor de Expressão Corporal e Diretor de Montagem Teatral.

Dentro da vertente histórias de sucesso que inspiram, orgulhosamente apresentamos:

SÉRGIO FERRARA E SUA MAJESTOSA TRAJETÓRIA NO TEATRO

Como ator, professor, produtor e diretor se destacou em várias obras, como exemplo:

 

 

HOMENS DE PAPEL (2019) 

 

Com o elenco formado totalmente por alunos da Escola de Atores Wolf Maya, a peça de Plínio Marcos ganha direção de Sérgio Ferrara no Teatro Nair Bello. A peça é um estudo de Sérgio Ferrara com a obra de Plínio, que faleceu em 1999 e com quem Sérgio possuía forte ligação artística. O enredo conta a história de um grupo de catadores de papel e as relações de exploração das quais eram submetidos, propondo uma reflexão sobre a busca humana pela sobrevivência.

 

 

NOSSA VIDA EM FAMÍLIA (2019)

 

Com direção de Sérgio Ferrara, a peça é um estudo sobre a obra de Oduvaldo Vianna Filho, um dos expoentes da dramaturgia brasileira, e funciona como uma homenagem que o diretor e o elenco – composto pelos alunos da Escola de Atores Wolf Maya – fizeram para o dramaturgo. Com um tom crítico, a peça aborda a pobreza que assola a população brasileira através do casal de idosos Seu Souza e Dona Lu, que reúnem os filhos em um almoço de domingo em sua casa, em Miguel Pereira, interior do Rio de Janeiro, para lhes comunicar que terão de deixar a casa onde viveram até então.

 

 

O ETERNO RETORNO (2018)

 

Com texto inédito de Samir Yazbe e direção de Sérgio Ferrara, a peça traz personagens nominados por sua função social. Ator – o personagem – expõe a sua crise com a profissão em nuances que trafegam entre a memória, realidade e imaginação. Em suas recordações, Ator relembra da Mãe e das cobranças de sucesso. Na imaginação, encontra-se com o Diretor e suas questões sobre a arte de representar. E por fim, no presente, Ator encontra a Namorada e o Produtor, que trazem de volta o personagem as urgências do cotidiano. No elenco, encontramos Luciano Gatti no papel de Ator; Patrícia Gasppar como Mãe; Carlos Palma como Diretor; Helô Cintra Castilho como Namorada; e Gustavo Haddad como Produtor.

 

 

A DAMA DO MAR (2012) 

 

Com texto de Henrik Ibsen e direção de Sérgio Ferrara, a peça faz parte do projeto de peças de Ibsen que Sérgio dirigiu, sendo a última da trilogia. Na trama, conhecemos Élida Wangel, uma mulher madura e casada com um médico, mas que não consegue se entregar ao relacionamento em função de seu envolvimento na juventude com um marinheiro desconhecido, com quem teve um romance passageiro. Por não conseguir se desvencilhar do passado, ela vive entre a negação e a afirmação de seu desejo pelo marinheiro. O elenco é composto por Luiz Damasceno, Mariana Hein, Renato Cruz, Ondina Clais Castilho, entre outros.

 

 

O CASAMENTO SUSPEITOSO (2011) 

 

Com obra de Ariano Suassuna, a deliciosa comédia ambientada no nordeste é aqui dirigida por Sérgio Ferrara. A trama é ambientada na pequena cidade de Taperoá, no interior da Paraíba, e retrata as armações que antecedem o casamento do inocente Geraldo com a oportunista Lucia Renata. A noiva conta com o apoio de sua hilária família, composta pela mãe Susana Cláudia, o amante Roberto Flávio, a Madrinha e Voinha. A deliciosa peça sobre o casamento por dinheiro é encenada de forma brilhante por: Joaz Campos,  José Rosa, Nani de Oliveira, Nicolas Trevijano, Sonia Maria e Suzana Alves.

 

 

ENSAIO PARA UM ADEUS INESPERADO (2009)

 

A peça, com texto de Sérgio Roveri, faz parte do projeto “Dueto da Solidão”, com direção de Sérgio Ferrara. Na densa trama, conhecemos a história de um jovem de 22 anos, que sem demonstrar sinais de raiva ou tristeza, sobe até o seu quarto e se suicida. Por sete anos a mãe percorre as longas fases do luto que parece interminável, até permitir-se sorrir novamente. No elenco, as atuações brilhantes de Leonardo Miggiorin e Clara Carvalho levam o público a uma intensa viagem emotiva.

 

 

MÃE CORAGEM E SEUS FILHOS (2002) 

 

Com texto de Brecht, Sérgio Ferrara dirigiu a peça de modo divertido e tocante. Na trama, conhecemos Coragem – a “Mãe Coragem” do título – interpretada de modo brilhante por Maria Alice Vergueiro, que na época a atriz completava 40 anos de carreira. Coragem carrega uma carroça e três filhos. Ela vende bebida e toucinho aos soldados europeus que lutam na Guerra dos 30 Anos, sobrevivendo com a  “bendita guerra”, mas as batalhas levam seus filhos, “maldita guerra”.

 

 

POBRE SUPER-HOMEM (2000)

 

Com texto de Brad Fraser e direção de Sérgio Ferrara, a peça aborda com delicadeza as diversas facetas da AIDS em um grupo de personagens urbanos: um jovem pintor e suas divergências emocionais; uma transsexual que está em estágio terminal da doença; uma solitária jornalista da meia idade; e um casal de jovens de classe média que formam a própria imagem da felicidade correta – e falsa. O elenco traz Marco Antônio Pâmio (professor do Time Wolf Maya) na pele David, o jovem pintor, além de Olair Coan e Rosaly Papadopol

 

Em sua carreira, Sérgio acumulou prêmios e indicações. Como:

  • “O Senhor Paul de Tankred Dorst” (1998) – Prêmio Mambembe na categoria “Melhor
    Espetáculo do Ano” pelo Ministério da Cultura;
  • “Pobre Super-Homem” (2000) – Prêmio APCA  na categoria “Melhor Diretor”;
  • “Abajur Lilás”, de Plínio Marcos (2001) – Esther Goés leva a categoria “Melhor Atriz” no Prêmio Qualidade Brasil e Francarlor Reis é indicado na categoria “Melhor Ator”;
  • “Tarsila”, de Maria Adelaide Amaral (2003) – José Rubens Chacha é indicado na categoria “Melhor Ator”  do Prêmio Shell;
  • “Mercador de Veneza”, de William Skakespeare (2004) – Luis Damasceno leva a categoria “Melhor Ator” no Prêmio Shell;
  • “A Última Viagem de Borges”, de Ignácio de Loyola Brandão (2005) – Maria Bonomi foi indicada na categoria “Melhor Cenografia”, no Prêmio Shell.
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