O maior recurso de uma instituição educacional é seu o Corpo Docente. Pensando nisto, a Escola de Atores Wolf Maya, através do olhar apurado do mestre Wolf Maya, escolhe seus professores a dedo, na busca constante de ter ao dispor de nossos alunos um time de profissionais de alto nível.

Nosso time de professores é composto por artistas de importante destaque no cenário cultural. Profissionais que unem conhecimento acadêmico e experiência prática profissional elevada no Teatro, TV e Cinema. Para assim, juntos, através da troca de ensinamentos e vivências, capacitarmos nossos alunos para que também sejam destaque onde desejam atuar!!!

Elias Andreato é  ator, produtor, diretor, autor e professor. Com mais de 40 anos de carreira, Elias possui um extenso currículo, repleto de trabalhos no teatro, televisão e cinema. Durante sua carreira, conheceu e trabalhou com grandes nomes do meio artístico como: Carolina Ferraz, Cassio Scapin, Denise Fraga, Felipe Hirsch, Paulo Autran, entre muitos outros.

Elias iniciou sua carreia em 1977, no espetáculo “Pequenos Burgueses”, de Renato Borghi. Na década seguinte, estreou peças de grandes autores, como Tchekhov, Molière, Shakespeare e João Cabral de Melo Neto. Em 1990, com a peça “Sexo dos Anjos”, de Flávio de Souza, Elias recebeu os maiores prêmios do teatro no Brasil: APCA, Shell e APETESP, todos na categoria “Melhor Ator”, além da indicação para a mesma categoria ao prêmio Molière, alavancando a sua carreira para outros meios, como a televisão e o cinema.

Além de grandes produções no teatro, Elias atuou em “Suave Veneno“, “Minha Nada Mole Vida” e “Beleza Pura“, e foi roteirista do enorme sucesso de comédia o programa “Sai de Baixo“,  todas produções da Rede Globo. No cinema, participou de mais de 10 produções, que englobam curta e longa-metragem. Também atuou na direção de shows de grandes nomes da música popular, como o espetáculo “Bethânia e as Palavras”, de Maria Bethânia, onde foi roteirista poético e musical; e o show tributo à Chico Buarque, “Elas Cantam Chico”, onde participaram Alcione, Ana Carolina, Elba Ramalho, Elza Soares, Fernanda Abreu, Jane Duboc, Mart’nália, Sandra de Sá, Wanderléa, Zélia Duncan e Zizi Possi. Recentemente, o jornalista Dirceu Alves Jr lançou uma biografia de Elias, onde relata como enfrentou todas as dificuldades para seguir seu sonho de ator e diretor.

Em nossa escola, Elis é professor da disciplinas  “Introdução Teatral”, na Unidade São Paulo.

Dentro da vertente histórias de sucesso que inspiram, orgulhosamente apresentamos:

ELIAS ANDREATO E SUA MAJESTOSA TRAJETÓRIA NO TEATRO

Como ator, diretor, autor e professor se destacou em várias obras, como exemplo:

ARAP (2019)

O espetáculo solo de Elias Andreato é uma emocionante homenagem ao grande Fauzi Arap, ator e diretor brasileiro. Na peça, Elias transcende na atuação, recorrendo à personalidade enigmática do encenador, unindo fragmentos de textos para promover uma reflexão sobre o papel do artista em tempos controversos, buscando na palavra e na arte um profundo processo terapêutico. O espetáculo traz trechos de grandes peças como “Mocinhos e Bandidos”, “Pano de Boca” e “O Amor do Não”, além do conhecidíssimo poema “Jogo de Damas”, que ganhou popularidade na voz de Maria Bethânia.

AMIGAS, PERO NO MUCHO (2017)

Com texto de Célia Regina Forte e direção de José Possi Neto, a peça conta a história de quatro amigas que se encontram durante uma tarde de sábado, expondo uma estranha relação entre si: elas se amam ao mesmo tempo que se odeiam. Esse misto de sentimentos se transforma em uma deliciosa viagem cômica, irônica e ácida, que é atingida e sentida através da neurose das personagens. O elenco sensacional é composto por Elias Andreato, Leandro Luna, Nilton Bicudo e Raphael Gama, e traz o suporte de Anderson Beltrão no piano.

AMOR EM 79:05 (2016- 2020)

O espetáculo é uma adaptação de Elias Andreato para o livro homônimo de Vinícius Márquez. Com uma abordagem contemporânea, a peça apresenta um escritor de meia idade que vivencia momentos de solidão e amor, enquanto enfrenta frustrações, desejos e derrotas sob uma intensa aura poética. O espetáculo retrata com sensibilidade um imaginário relacionamento homoafetivo do personagem com um belo e jovem rapaz, expondo as dificuldades da relação em meio à devaneios e momentos de ternura. A peça introspectiva e profunda é encenada por Josemir Kowalick e Eduardo Ximenes, e contam com músicas de Fábio de Sá e letras de Elias Andreato.

DONA BETE (2016)

Com texto de Fauzi Arap e direção de André Acioli e Elias Andreato, a peça é uma deliciosa comédia que aborda a corrupção política com muita ironia e leveza. Dona Bete é a secretaria de um deputado federal envolvido na morte de um traficante. Em meio à uma entrevista coletiva para abordar o assunto, a secretaria acaba falando mais do que deveria, o que acaba causando conflitos com o advogado do deputado, levando a plateia a uma crise de risos do início ao fim do espetáculo. No elenco, Elias encarna Dona Bete, e ator Nilton Bicudo vive o advogado. A trilha sonora é composta por músicas de Tom Zé, que encaixam perfeitamente na atmosfera satírica da peça. 

A LÍNGUA EM PEDAÇOS (2015)

Baseada em “O Livro da Vida” (1565), autobiografia da santa e poetisa espanhola Teresa d’Ávila, o espetáculo “A Língua em Pedaços” narra um fictício embate entre a carmelita e o inquisidor que a acusa de subversão e heresia. O texto ganhou montagem com direção do grande Elias Andreato e no elenco encontramos grandes nomes como Ana Cecília Costa e Marco Antônio Pâmio.

EQUUS (2012)

Com texto de Peter Shaffer escrito em 1975 e direção de Alexandre Reinecke, o espetáculo aborda a psicanalise de modo delicado, através da relação do jovem psicótico Alan Strang e seu psiquiatra. Alan Strang cegou cinco cavalos com estilete, sem um motivo plausível, e está condenado à prisão. Para tentar salvar a vida do menino, a advogada conta com a ajuda de um famoso psiquiatra, Martin Dysart, que tem como objetivo descobrir as intenções por traz do crime e então ajudar o garoto. O espetáculo é encenado de forma espetacular por Leonardo Miggiorin no papel de Alan, além de Elias Andreato no papel de Martin e Mara Carvalho como a advogada, mantendo a peça renovada e atual, após mais de 30 anos de sua primeira encenação no Brasil.

DOIDO (2009)

Esse brilhante espetáculo de Elias Andreato é construído a partir de uma rede de confissões e considerações sobre sua condição de ator e ser humano. O texto é composto por prosa e poesia, misturando o melhor de autores como Shakespeare, Fernando Pessoa, Schiller, Artaud entre outros, em um monólogo de tirar o folego. A excelência de Elias nesse espetáculo se dá à sua sensibilidade cativante, carregada por uma dicção perfeita e uma simplicidade de elementos que fascina, o que lhe rendeu o Prêmio APCA na categoria “Melhor Ator”, além de uma indicação na mesma categoria, ao Prêmio Shell.

O AVARENTO (2006)

O clássico texto de Molière é aqui dirigido por Felipe Hirsch à convite de Paulo Autran, que comemorava a sua nonagésima montagem teatral. A trama gira em torno de Harpagon, um velho viúvo que esconde sua fortuna em uma caixa, enterrada no jardim de sua casa. Enquanto todos procuram viver suas vidas normalmente, gozando do amor e da felicidade que o dinheiro não traz, Harpagon está sempre desconfiado de que vai ser roubado pelos empregados ou até mesmo pelos dois filhos. No elenco de peso, encontramos Paulo Autran no papel de Harpagon (O Avarento), Elias Andreato, Karin Rodrigues, Gustavo Machado, Cláudia Missura, Arieta Correa, Luciano Schwab e Tadeu Di Pyetro.

OPERAÇÃO  ABAFA (2006)

Com texto de Jandira Martini e Marcos Caruso e direção de Elias Andreato, o espetáculo traz uma comédia de costumes, de observação e com muita crítica social. Henrique está a beira da falência após o fracasso de um negócio, e recebe uma proposta milionária, que envolve ele e seus quatro melhores amigos – Maria Clara, Edu, Elizinha e Ciça  – a participarem de uma “operação” que contraria tudo no que sempre acreditaram. Desesperado para escapar da situação em que se encontra, ele os reúne para apresentar-lhes a “proposta” que acaba em uma acalorada discussão sobre a conveniência de aceitar ou não a negociata que lhes foi oferecida. O elenco é composto por grandes nomes que contagiam a platéia: Marcos Caruso, Jandira Martini, Miguel Magno, Tânia Bondezan e Noemí Marinho.

Durante sua extensa carreira, Elias Andreato recebeu diversos prêmios e indicações. Confira:

• Em 1990, por “Sexo dos Anjos”, recebeu os prêmios APCA, Shell e APETESP, todos na categoria “Melhor Ator”, além da indicação para a mesma categoria ao prêmio Molière.

• Em 1993, recebeu os prêmios Shell e APCA na categoria “Melhor Ator”, pelo espetáculo “Van Gogh”, com roteiro de própria autoria e direção de Marcia Abujamra.

• Recebeu o Kikito no Festival de Gramado, na categoria “Melhor Ator” pelo curta-metragem “Faça Você Mesmo” de Fernando Bonassi.

• No Rio Cine Festival, levou “Melhor Ator” pelo curta-metragem “Dedicatórias” de Eduardo Waisman.

• Em 1996, recebeu o Prêmio IBEU na categoria “Melhor Diretor” pelo espetáculo musical “Os Fantástikos”

• Em 1997, recebeu o Prêmio Cultura Inglesa, na categoria “Melhor Ator”, por “Oscar Wilde”, com roteiro próprio e direção de Vivien Buckup. Pelo mesmo trabalho, foi indicado ao Prêmio Shell na categoria “Melhor Ator”.

• Em 2003, recebeu o Prêmio Qualidade Brasil, na categoria “Melhor Diretor em Comédia”, por “3 Versões da Vida”.

• Em 2009 recebeu o Prêmio APCA na categoria “Melhor Ator” pelo espetáculo de autoria própria “Doido”. Também foi indicado para o Prêmio Shell na mesma categoria.

• Prêmio Aplauso Brasil e o Prêmio Nelson Rodrigues como homenageado.

Elias nosso muito obrigada por compartilhar toda sua experiência conosco.

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