O maior recurso de uma instituição educacional é seu o Corpo Docente. Pensando nisto, a Escola de Atores Wolf Maya, através do olhar apurado do mestre Wolf Maya, escolhe seus professores a dedo, em uma busca constante de ter ao dispor de nossos alunos um time de profissionais de alto nível.
Nosso time de professores é composto por artistas de importante destaque no cenário cultural. Profissionais que unem conhecimento acadêmico e experiência prática profissional elevada no Teatro, TV e Cinema. Para assim, juntos, através da troca de ensinamentos e vivências, capacitarmos nossos alunos para que também sejam destaque onde desejam atuar!!!
Nascido em São Paulo, Marco Antônio Pâmio, mais conhecido em nossa Escola como Pâmio, o profissional é ator, produtor, tradutor e diretor. Pâmio coleciona em seu repertório mais de 60 obras, incluindo peças, telenovelas e minisséries, das quais recebeu diversos prêmios. Estudou no Centro de Pesquisa Teatral (CPT) e no Drama Studio London, na Inglaterra.
Durante sua carreira, trabalhou com grandes nomes da cena cultural, como Aderbal Freire-Filho, Antunes Filho, Bárbara Bruno, Bete Coelho e Jô Soares. Dentre as produções de destaque, atuou na Rede Globo em “A Grande Família”, “Malhação”, “JK” e “Celebridade”. Participou da série “Onisciente”, que estreou no Netflix em 2020, interpretando o personagem Inácio Peixoto, além de outras produções da GNT, HBO e SBT. Em 2010 representou o Brasil no Globe Education Cultural Seminar: Shakespeare and his Stage, workshop para professores de 30 países, realizado no Globe Theatre de Londres.
Na Escola Wolf Maya, Marco Antônio é professor das disciplinas de “Montagem Teatral” e “Interpretação Teatral” na Unidade São Paulo. O foco de seu trabalho é sempre o ator – que considera a peça mais importante no jogo teatral.
Dentro da vertente histórias de sucesso que inspiram, orgulhosamente apresentamos:
“PÂMIO E SUA MAJESTOSA TRAJETÓRIA NO TEATRO”.
Como ator, produtor e diretor se destacou em várias obras, como exemplo:
A NOITE DE 16 DE JANEIRO (2018)
Com texto de Ayn Rand, “A Noite de 16 de Janeiro” é traduzida e dirigida por Jô Soares, marcando a volta do apresentador aos palcos após onze anos. A peça se passa em 1934 e encena o julgamento de um homicídio. A corte ouve o caso de Andrea Karen, amante do empresário Bjorn Faulkner, de cujo assassinato ela é acusada. Os jurados, confiando nas testemunhas, decidem se Karen é culpada ou não, possibilitando dois finais: ela é acusada ou absolvida, de acordo com a opinião do júri popular, composto por 12 integrantes da plateia. No elenco, nosso professor divide palco com o brilhante Cassio Scapin.
MEDIDA POR MEDIDA (2015)
Com texto de Shakespeare, a comédia é dirigida por Ron Daniels e transita entre a farsa e a sátira para falar de hipocrisia social e política. O Duque (interpretado por Marco Antônio Pâmio) instaura uma lei que considera abuso qualquer ato sexual, e pune com morte qualquer praticante. Para observar a efetividade da lei, ele se afasta do cargo e assume o disfarce de um frade, deixando a cidade nas mãos de seu vice, Ângelo. As contradições começam quando Isabela, a freira, procura Ângelo no desespero de livrar da pena o irmão que engravidou a namorada. Ângelo se encanta e propõe o perdão ao garoto em troca da virgindade da religiosa. O elenco é composto por grandes nomes como Luisa Thiré e Thiago Lacerda, além da atriz Giulia Gam, que Pâmio dividiu o palco em sua primeira peça, em 1984.
ASSIM É (SE LHE PARECE) (2014)
Com texto de Luigi Pirandello e direção de Marco Antônio Pâmio, o espetáculo mistura humor, ironia e suspense para discutir as raízes da verdade. Após um terremoto, uma família se muda para uma província na Sicília. Ao chegar na nova cidade, logo chamam a atenção dos locais por um motivo não muito convencional: a filha, casada, e sua mãe, moram em casa separadas. Os motivos variam nas versões de sogra e genro, e os habitantes da cidade tentam descobrir qual dos dois está mentindo. A peça rendeu o prêmio APCA na categoria “Melhor Diretor”, para Marco Antônio Pâmio, além do Prêmio Shell “Melhor Ator” para Rubens Caribé e Arte Qualidade Brasil para Bete Dorgem, na categoria “Melhor Atriz de Comédia”.
PRETO NO BRANCO (2014)
Com texto de Nick Gill e tradução e direção de Zé Henrique de Paula, a trama traz à tona temas necessários como racismo e alienação. A história aborda a família Jones, branca, de classe média e cristã, e Kwesi, o namorado da filha, que é afro descendente e muçulmano. Na trama, durante uma conversa de almoço a Sra. Jones revela seu preconceito quanto aos negros, dizendo achar que todo africano carrega uma faca. Durante esse almoço a filha informa que está namorando Kwesi e quando apresentado à família, o pai comenta que é vendedor de armas, como se isso fosse algo normal. No elenco, além de nosso querido Marco Antônio Pâmio, encontramos Clara Carvalho, Bruna Thedy e Sidney Santiago.
OPERAÇÃO TREM-BALA (2013)
O texto e a direção ficam por conta de Naum Alves de Sousa, que escolheu o tema da velhice para essa deliciosa comédia com pegada nonsense, que se analisada mais profundamente, fica fácil captar as críticas ao modo como a sociedade trata os idosos. Sua Excelência, um governante que está há décadas no poder, é viúvo de Dona Bluma e agora está casado com Filipa, que junto com suas três filhas Vitória, Inglória e Tormenta, tenta se apoderar da fortuna da família. O espetáculo vai além, trazendo diversos outros personagens que invadem o palco, intercalando-se entre os quatro atores que compõem o elenco: Marco Antônio Pâmio, Ana Andreatta, Fábio Espósito, e Mila Ribeiro.
MEDIANO (2009)
Com texto de Otávio Martins e direção de Naum Alves de Sousa, o espetáculo conta a história do carreirista político, Zé Carlos, que atravessa momentos históricos do país, que esta evoluindo, ao mesmos tempo que o personagem, indo de sua fase de estudante até funcionário público, assessor de político e pastor. Marco Antônio atua de modo fascinante ao interpretar 16 diferentes personagens durante o monólogo, o que lhe rendeu uma indicação ao Prêmio Quem, na categoria de “Melhor Ator”.
POBRE SUPER-HOMEM (2000)
Com texto de Brad Fraser e direção de Sergio Ferrara (professor que também integra ao grupo de Corpo Docente da Escola), a peça aborda com delicadeza as diversas facetas da AIDS em um grupo de personagens urbanos: um jovem pintor e suas divergências emocionais; uma transsexual que está em estágio terminal da doença; uma solitária jornalista da meia idade; e um casal de jovens de classe média que formam a própria imagem da felicidade correta – e falsa. O elenco traz o grande Pâmio na pele David, o jovem pintor, além de Olair Coan e Rosaly Papadopol.
ROMEU E JULIETA (1984)
O clássico de Shakespeare marca o início da carreira de Marco Antônio Pâmio, interpretando Romeu, ao lado da também iniciante Giulia Gam, no papel de Julieta. A peça foi dirigida por Antunes Filho e aborda a clássica história de amor entre dois membros de família rivais: os Montecchio e os Capuleto. Por um infortúnio do destino, Romeu, filho único da família Montecchio, e Julieta, filha única da família Capuleto, conhecem-se durante um baile de máscaras e apaixonam-se perdidamente. A peça foi premiada diversas vezes, entre eles o prêmio APCA na categoria “Ator Revelação” para Pâmio e “Atriz Revelação” para Giulia Gam.
Durante os mais de 30 anos de carreira, Marco Antônio Pâmio recebeu o Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) na categoria “Melhor Ator”, por seu papel em “Edmond”, peça de 2006 dirigida por Ariela Goldmann. Recebeu também o prêmio APCA na categoria “Ator Revelação” por sua atuação como Romeu, em Romeu e Julieta, de Antunes Filho, em 1984. Além dos prêmios, Marco foi indicado aos prêmios SHELL, APCA e APLAUSO BRASIL de Melhor Diretor em “Assim é (Se Lhe Parece)” de 2014; Indicado ao prêmio APCA na categoria de “Melhor Ator” em “Operação Trem-Bala”, em 2013; Indicado ao PRÊMIO QUEM na categoria “Melhor Ator” em “Mediano”, de 2009; Indicado ao PRÊMIO QUEM de “Melhor Diretor” em “Amor e Restos Humanos” de 2008; Indicado ao PRÊMIO SHELL de “Melhor Ator” em “Um Número” de 2004; e indicado ao PRÊMIO MAMBEMBE na categoria “Melhor Ator Coadjuvante”em “O Senhor Paul” de 1998.
Marco o nosso muito obrigado por compartilhar toda sua experiência conosco.
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